É um indício de que investimentos neste tipo de negócio podem representar um grande perigo para quem quer ganhar dinheiro fácil
Damasceno: "Imagino que a Telexfree não vai demorar muito para entrar em colapso" (Crédito: Edeilson Souza/Folha do Estado)
Após o Tribunal de Justiça do Acre manter bloqueados os pagamentos e a
adesão de novos divulgadores à Telexfree, a orientação do promotor
especializado em Defesa do Consumidor, Sávio Henrique Damasceno, é que
mais ninguém ingresse no negócio.
Caso a empresa volte às atividades normais, a recomendação é retirar os valores de imediato. A decisão dos bloqueios foi do desembargador Samoel Evangelista, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e se estende para todo o país, inclusive no exterior.
Caso a empresa volte às atividades normais, a recomendação é retirar os valores de imediato. A decisão dos bloqueios foi do desembargador Samoel Evangelista, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e se estende para todo o país, inclusive no exterior.
No dia 18, a juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC), Thais Queiroz Borges de Oliveira Abou Khalil, tornou indisponíveis os bens dos sócios da Telexfree, com a suspeita de que a empresa seja pirâmide financeira e não um sistema de telefonia.
O descumprimento às determinações enseja no pagamento de R$ 100 mil por cada novo cadastramento ou recadastramento, e por cada pagamento indevido.
“Quem estiver na Telexfree, não espere não receber os pagamentos do
investimento. Ou todos recebem, ou quando ela deixar de pagar vai
quebrar e ninguém mais vai receber. É uma bomba que está prestes a
explodir, mas que não demonstra esse desequilíbrio financeiro nas suas
transações financeiras. Ela evidencia que é uma pirâmide financeira pelo
modo de agir”, alerta o promotor do Ministério Público.
Damasceno acrescenta que “as pirâmides financeiras não são caloteiras
contumazes, mas a surpresa, uma bomba. Ela segue na sua normalidade e se
mostra uma empresa extremamente sadia financeiramente num dia, e no
outro já não abriu as portas, o que caracteriza a falência da empresa”.
Pelo que o Ministério Público do Acre demonstrou, o promotor considera
que a situação já está insustentável no estado, restando saber as
condições da empresa no Brasil. “Ela já está à beira da falência no
Acre. Em Feira de Santana não temos esse dados, mas imagino que não vai
demorar muito para entrar em colapso”, declara.
FONTE: Da Redação
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