sexta-feira, 28 de junho de 2013

Telexfree : uma bomba relógio

É um indício de que investimentos neste tipo de negócio podem representar um grande perigo para quem quer ganhar dinheiro fácil


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Telexfree pode ser uma bomba relógio
Damasceno: "Imagino que a Telexfree não vai demorar muito para entrar em colapso" (Crédito: Edeilson Souza/Folha do Estado)
Após o Tribunal de Justiça do Acre manter bloqueados os pagamentos e a adesão de novos divulgadores à Telexfree, a orientação do promotor especializado em Defesa do Consumidor, Sávio Henrique Damasceno, é que mais ninguém ingresse no negócio.


Caso a empresa volte às atividades normais, a recomendação é retirar os valores de imediato. A decisão dos bloqueios foi do desembargador Samoel Evangelista, da 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC) e se estende para todo o país, inclusive no exterior. 


No dia 18, a juíza da 2ª Vara Cível de Rio Branco (AC), Thais Queiroz Borges de Oliveira Abou Khalil, tornou indisponíveis os bens dos sócios da Telexfree, com a suspeita de que a empresa seja pirâmide financeira e não um sistema de telefonia.


O descumprimento às determinações enseja no pagamento de R$ 100 mil por cada novo cadastramento ou recadastramento, e por cada pagamento indevido.

“Quem estiver na Telexfree, não espere não receber os pagamentos do investimento. Ou todos recebem, ou quando ela deixar de pagar vai quebrar e ninguém mais vai receber. É uma bomba que está prestes a explodir, mas que não demonstra esse desequilíbrio financeiro nas suas transações financeiras. Ela evidencia que é uma pirâmide financeira pelo modo de agir”, alerta o promotor do Ministério Público.

Damasceno acrescenta que “as pirâmides financeiras não são caloteiras contumazes, mas a surpresa, uma bomba. Ela segue na sua normalidade e se mostra uma empresa extremamente sadia financeiramente num dia, e no outro já não abriu as portas, o que caracteriza a falência da empresa”.

Pelo que o Ministério Público do Acre demonstrou, o promotor considera que a situação já está insustentável no estado, restando saber as condições da empresa no Brasil. “Ela já está à beira da falência no Acre. Em Feira de Santana não temos esse dados, mas imagino que não vai demorar muito para entrar em colapso”, declara. 
FONTE: Da Redação

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